
Dois dias depois de ser denunciado por tentativa de golpe de estado pela Procuradoria Geral da República (PGR), Jair Bolsonaro (PL) conversou a portas fechadas em Brasília com alguns aliados sobre sua situação na Justiça, sua avaliação sobre o governo Lula e o que espera das manifestações bolsonaristas marcadas para 16 de março.
Bolsonaro recebeu deputados, vereadores e prefeitos de algumas cidades do interior paulista. O encontro ocorreu na sala do ex-presidente na sede do PL, após ele participar do evento do partido com influenciadores.
Entre os presentes, estavam o ex-deputado Major Vitor Hugo, o deputado estadual Tenente Coimbra (PL) e o vereador Adrilles Jorge (União). Ao todo, cerca de 20 pessoas estavam no encontro, que durou cerca de 1h30.
Na conversa em tom descontraído, Bolsonaro chegou a fazer piada de que só havia homens na sala, chamando o local de “sauna gay”. Aos presentes, se mostrou tranquilo sobre a possibilidade de ser preso, repetindo o termo usado no evento público um pouco antes de que está “cagando” para uma eventual prisão.
O ex-presidente afirmou estar convicto de que o Judiciário armou uma “sacanagem” contra ele e disse acreditar que a cronologia da denúncia, apresentada após pesquisas apontarem queda significativa na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi orquestrada, assim como o fato de ser julgado pela primeira turma da Corte. Os ministros indicados por ele, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, são da Segunda Turma.
Ou seja, tá na cara que tudo foi uma grande armação (Palavras do Editorial do ITCV)
Estamos vivendo dias sombrios no judiciário Brasileiro, onde existe claramente um consorcio entre o governo Lula e o STF.
Edição: Pr Ronald Djanilson, Diretor do Instituto Chama Viva, Mestre e Bacharel em teologia.